sábado, 17 de setembro de 2011

El Chibo de Llosa, da Suécia a Lisboa

A Festa do ChiboA Festa do Chibo de Mario Vargas Llosa
Minha nota: 4 de 5 estrelas

Deram-lhe um Nobel, e me senti na obrigação de conhecer a obra desse peruano. Não precisei procurar muito: logo à entrada da FNAC Chiado encontrei vários títulos em destaque, e sabe Freud por quê (ou não), escolhi esse.
Llosa é tão competente como escritor quanto Balaguer como político. O universo do livro é muito bem composto num complexo de linhas do tempo: a coerência surge gradualmente da primeira à última página, de forma a sustentar a atenção do leitor e à medida que relatos se seguem em ordem não cronológica. Não há heróis ou vilões no livro (mesmo El Chibo foi poupado de tal deturpação), mas história sendo forjada. Há verossimilhança nesta narrativa da queda de um regime ditatorial, levado a cabo (não na Líbia mas) na República Dominicana por Rafaell Trujillo, o bastante para se ter a impressão de que se aprende algo sobre o mundo. Veracidade seria um bônus.

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